Dizem que homem não chora, mas não foi o que aconteceu com os agricultores Maurício Gonçalves, da localidade de Remanso, e Leandro Lacerda, de Caminho Novo, diante dos estragos, causados pelo temporal que começou no final da tarde do dia 27 de fevereiro e seguiu na madrugada. ?Não sei o que faço?, diz Leandro. Eles perderam a produção de fumo da lavoura e a parte já classificada, tiveram danos em casa e nas estruturas que garantem a produção nas propriedades. Está nestas localidades o maior número de famílias atingidas, sendo já diagnosticado pela Defesa Civil Municipal e Secretaria de Cidadania, Ação e Desenvolvimento Social o número de dez.À tarde, Defesa Civil e Prefeitura irão fazer distribuições emergenciais para as famílias desabrigadas ? telhas e cestas básicas. Conforme o integrante da Defesa Civil do Município, Samir Saded Din, o cenário é desolador. ?São produções de fumo, estruturas de trabalho e eletrodomésticos perdidos, em meio a mulheres e crianças desabrigadas?, lamenta. ?Ainda bem que não há vítimas com danos físicos?.(Foto: Defesa Civil do Município)