De 2014 a 2018, o montante que deveria ser repassado pelo Estado para a Secretaria de Saúde do Município soma cerca de um milhão de reais, sendo que somente de 2018 a dívida passa de R$ 400 mil. Estes valores seriam para manutenção dos ESFs ? unidades de Estratégia da Saúde da Família, PACS, Farmácia Básica, Programa de Atenção à Pessoas com deficiência, Vigilância em Saúde, PIES ? Atenção Básica, produção SIA/SUS e SAMU. Para o funcionamento dos atendimentos, fornecidos para estes programas, são, portanto, necessários investimentos do orçamento municipal. ?A Prefeitura tem arcado desde a compra de fraldas até medicações?, diz a Secretária de Saúde, Isabel Wiatrowski. Além disso, a administração municipal repassa mensalmente para o Hospital São José R$ 130.331,52, recurso direcionado para o pronto atendimento, e, nos últimos quatro meses, aumentou mais R$ 30 mil para o funcionamento da Entidade.?Mesmo com as dificuldades, conseguimos adquirir uma ambulância, que já tem projeto para compra de equipamentos, visando transformá-la numa unidade móvel de UTI?, diz a secretária. A ambulância teve um investimento no valor de R$ 172.900, sendo R$ 160 mil proveniente de saldo da atenção básica dos anos de 2017 e 2018, e R$ 12.900 de recurso próprio municipal – Ação de Serviços Públicos de Saúde (ASPS). A Secretaria de Saúde ainda trata com a Coordenadoria Estadual de Saúde como ficarão as remoções de pacientes com a suspensão dos serviços ofertados pelo Hospital Nossa Senhora Aparecida de Camaquã.