Em entrevista na Rádio Comunitária Integração, que aconteceu, ontem, 22 de novembro, na Rádio Comunitária Integração, o Secretário de Ação, Cidadania e Desenvolvimento Social, Fernando Couto, manifestou preocupação com relação a ausência de médicos nas unidades de ESFs ? Estratégia de Saúde da Família, do Município, devido à evasão dos médicos cubanos, considerando que será um retrocesso, assim como a proposta orçamentária para o exercício de 2019 para a Assistência Social. Couto, que participa da diretoria executiva do CONGEMAS – Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social, acompanha o orçamento que está sendo apreciado em Comissão da Câmara Federal, que prevê corte de aproximadamente 50% no orçamento proposto para 2019 ? para a execução dos benefícios, serviços e programas do o Sistema Único de Assistência Social ? SUAS. O corte está expresso no Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2019 ? PLOA apresentado pelo Governo Federal.Segundo Couto, a proposta aprovada pelo CNAS ? Conselho Nacional de Assistência Social, previa um orçamento de R$ 61,136 bilhões, e o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2019 ? PLOA, prevê a disponibilidade de R$ 30,899 bilhões para a área de assistência social: uma redução de 49,46% em relação ao proposto pelo CNAS. ?Será um ataque aos direitos sociais?, considera Couto, que, junto ao CONGEMAS, busca reverter estes números. ?Ainda há a PEC do congelamento de gastos por 20 anos?, considera. ?Vai faltar recursos, porque a demanda é crescente, numa crise que só se agrava?.O CNAS considera que a dotação orçamentária de 2018 para as despesas discricionárias da Assistência Social já se mostraram insuficientes para a manutenção dos serviços e programas socioassistenciais e que o corte orc?amenta?rio para o exercício de 2019 ?gerara? grande prejuízo na atenc?a?o a? populac?a?o em situac?a?o de vulnerabilidade social?.