Esteve em Dom Feliciano na manhã de quarta-feira (13), o Tenente Coronel Leonardo Nunes da Defesa Civil Estadual para tratar da estiagem e decreto da situação de emergência. Na ocasião o Vice-prefeito Tiago Szortyka pediu atenção e prioridade ao processo de Dom Feliciano. Também foram relatadas as entregas de água no interior e as más condições devido ao grande uso da bolsa necessária para o transporte e abastecimento de água. Para auxiliar neste processo, a Defesa Civil Regional vai estudar a possibilidade de empréstimo de uma nova bolsa.A preocupação com os agricultores vem desde o início da estiagem e na manhã de sexta-feira (08), entidades, técnicos e executivo municipal estiveram reunidos na Secretaria de Desenvolvimento Rural Sustentável e Meio Ambiente, para tratar dos problemas e preocupações com a estiagem no município.Na ocasião representantes da Administração Municipal, EMATER, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Técnicos, Vigilância Sanitária e Defesa Civil, decidiram por decretar situação de emergência. Para isso serão necessários novos levantamentos, fotos e laudos dos diferentes setores, para comprovar junto ao Estado a crise que o município enfrenta, não só com a falta de água, mas com os reflexos da estiagem, que tende a se agravar por vários fatores, entre eles a pouca previsão de chuva.Em 2020 foram mais de 140 famílias atendidas com abastecimento de água, destas 11 já retornaram solicitando novo abastecimento.Este ano para ter acesso ao abastecimento é necessário protocolar um pedido na Secretaria de Desenvolvimento Rural Sustentável e Meio Ambiente, ?não para dificultar o processo, mas para rastrearmos os problemas e trabalharmos na solução. Não pretendemos entregar água pra sempre para essas famílias e sim proporcionar qualidade de vida ajudando a resolver o problema de abastecimento dentro da propriedade de acordo com a realidade de cada um.? Diz a Secretária Adriane Souza.Atualmente há no município 13 poços artesianos construídos pela Prefeitura, os projetos indicam que após a instalação, cada poço deveria ser administrado pela comunidade ou associação que atende, mas essa não é a atual realidade, alguns encontram-se até abandonados e outros só funcionam por intervenção e apoio da Administração Municipal, poucos funcionam como deveria, conta Adão Barreto técnico.O Conselho Municipal de agricultura também foi acionado e deverá apresentar um laudo da entidade, para anexar aos demais que irão compor o decreto que será formalizado nos próximos dias.